Oficina de produção de geleia/schimier na EMEF Rui Barbosa

  • Oficina de produção de geleia/schimier na EMEF Rui Barbosa

    Assunto: Educação  |   Publicado em: 21/07/2017 às 09:03   |   Imprimir

No dia 14 de julho, foi a vez da Escola de Ensino Fundamental Rui Barbosa, localizada em Santo Antônio do Inhacorá receber a oficina culinária para produção de Geleias/Schimier coordenada pela extencionista da EMATER/RS-ASCAR, Vania Lorenzoni.

Nesta atividade, toda a comunidade escolar, a qual envolveu alunos, o CAE – Conselho de Alimentação Escolar, funcionários da escola, pais e professores, colaboraram com produtos da terra, como mamão, chuchu, laranjas, mandioca, melado, batata-doce, abóbora entre outros, além do aproveitamento de frutas do pomar que a própria escola dispõe, para concretizar a tão proveitosa oficina de geleia/schimier.

Bem doce, o gosto do açúcar é marcante na massa pastosa de fruta, a "chimia", doce que gaúcho aprende a gostar na infância, usado como geleia, sobre o pão feito em casa. É uma das tantas heranças culturais da colonização europeia e também um gostinho de nostalgia para quem cresceu comendo a receita da vovó, que resiste ao tempo até chegar na geração de hoje.

Forte é o agradecimento a todos os envolvidos nesta atividade de produção de schimier, em especial, à família Rui Barbosa que com certeza terá um ótimo produto para degustar, além de uma ótima qualidade, garantindo  a segurança e soberania alimentar, com produtos naturais.

 Origem do Chimia/Schmier

O termo chimia vem do alemão Schmier, que significa “algo pastoso”. Com as condições climáticas dos países europeus, algumas frutas aparecem uma vez ao ano rapidamente. Então, para conservar, e poder saborear por mais tempo, na Alemanha surgiram as compotas, geléias e chimias.

A fruta apurada com açúcar, mesmo sem conservantes, ganha a duração de até seis meses. O segredo da chimia não está nos ingredientes, que envolve apenas a polpa da fruta e o açúcar, mas sim na maneira de apurar. O quitute só fica pronto depois de algumas horas de tacho no fogo.

Quando os imigrantes vieram para o Brasil, se encantaram com a quantidade de frutas no país tropical e o doce ganhou um pouco do gosto tupiniquim, com sabores como goiaba, abacaxi e outras frutas comuns por aqui.