ENERGIA SOLAR PARA A PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO INHACORÁ FOI TEMA DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU

  • ENERGIA SOLAR PARA A PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO INHACORÁ FOI TEMA DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU

    Assunto: Administração  |   Publicado em: 04/06/2020 às 09:00   |   Imprimir

O engenheiro agrônomo Arlindo José Moura de Almeida concluiu sua pós-graduação no final de 2019 pela Faculdade Unyleya, com a análise do payback e do custo-benefício ao instalar sistema de energia solar conectado à rede, na Prefeitura Municipal de São José do Inhacorá – RS, e no dia 15 de maio de 2020 realizou a apresentação dos resultados do estudo ao prefeito, secretários e representantes do Legislativo.

 

Por tratar-se de órgão público, a metodologia da pesquisa científica contemplou o aspecto econômico, através da análise do período de retorno do investimento (payback); e o aspecto social, tomando a equidade como premissa básica, com transversalidade pela rentabilidade, custo de oportunidade, eficiência produtiva e alocativa, onde pelo custo-benefício, os benefícios sociais líquidos devem exceder os custos sociais.

 

DIMENSIONAMENTO, DEMANDA E ECONOMIA

 

Com um tratamento inédito às (23) vinte e três contas de energia elétrica pagas pela Prefeitura, o estudo apresenta uma série de informações que poderão subsidiar o gestor público na definição de projetos. O histórico de consumo do período (abril/18 a março/19) superou a casa dos 470 mil kwh/ano, e importou no pagamento de mais de R$280 mil reais/ano. Considerando o índice solarimétrico e a eficiência dos equipamentos, o dimensionamento de um Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFCR) indica uma demanda de 321KWp (quilowatt pico) para zerar o consumo de energia elétrica.

 

O orçamento indica o valor do investimento necessário para transformar esse gasto em economia. No valor da época da realização do estudo (maio/19), foram estimados 1,6 milhões de reais para instalar um SFCR suficiente para zerar o consumo das contas pagas pela prefeitura, permanecendo apenas o pagamento de aproximadamente 5% (cinco por cento) do valor atual, referente a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) das Unidades Consumidoras (UCs) urbanas, mais os impostos sobre a energia não consumida simultaneamente à geração.

OPORTUNIDADE E POSSIBILIDADES

Conforme o especialista em Energia Solar Fotovoltaica, Arlindo de Almeida, as hipóteses aventadas no estudo consideraram a possibilidade de realizar o investimento no projeto e também a possibilidade de nada fazer. Se fosse executado o projeto, em 5 anos o retorno do investimento estaria totalmente satisfeito; se não fosse executado o projeto, a conta de energia elétrica continuaria sendo paga com o valor equivalente a R$130,00 por habitante por ano.

Observa Arlindo, de que com a análise dos dados reais e concretos da prefeitura, foi possível trabalhar conceitos e aspectos visando provocar um novo olhar dos gestores para as despesas correntes “gasto público”, subsidiá-los na tomada de decisão sobre investimentos em energia solar e posicioná-los com destaque em inovação, eficiência e racionalidade na utilização dos recursos públicos.

Garante ainda, que o município de São José do Inhacorá dispõe agora das informações suficientes e necessárias já sistematizadas e possui em seu apoio um especialista na área – e sua empresa Daluz Solar – para auxiliar na estruturação de projetos de energia solar visando a instalação de sistemas que permitam ao município sair da dependência do pagamento de energia elétrica, conta essa que somará mais de 18 milhões de reais nos próximos 15 anos.